sexta-feira, 29 de julho de 2011

Doença do sono aumenta os riscos de hipertensão!

Segundo os especialistas, as paradas de respiração causam redução de oxigênio que circula no sangue. “Tal problema sobrecarrega o trabalho cardíaco e expõe o paciente a problemas vasculares e neurológicos como hipertensão arterial, arritmias, infarto e acidentes vasculares cerebrais, além dos transtornos sociais, psicológicos e familiares.”
O ronco e a apnéia são mais comuns em homens acima dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa. Os sintomas mais comuns são cansaço excessivo, sonolência diurna, cefaléia matinal, boca seca ao acordar, ronco alto, sono agitado, paradas respiratórias, engasgos e pesadelos.
As vezes o ronco é tão forte e desagradável que chega a atingir de 90 a 100 decibéis, um barulho correspondente a turbina de um avião.
O tratamento pode ser comportamental, clínico ou cirúrgico. O primeiro inclui mudanças de hábitos como não resistir ao sono, perda de peso, evitar o álcool e o tratamento de doenças como a rinite. Já no tratamento clínico são utilizados medicamentos, dispositivo para manutenção de vias aéreas livres, máscara para pressão positiva das vias aéreas e dispositivo intra-oral.
O tratamento com os dispositivos orais surtem bons resultados, em razão da fácil adaptação, pois permitem mais passagem de ar na garganta. Mas, nem todo indivíduo pode utilizar o dispositivo, pois pode haver problemas para a retenção do aparelho na boca em razão de próteses fixas ou móveis e dentaduras. O dispositivo não cura a apnéia apenas ameniza os sintomas.
No tratamento cirúrgico, as deformidades nasais são corrigidas ou o excesso de tecido em pálato mole e úvula são removidos e podem ser combinados com cirurgias nasais e de amígdala. Outro procedimento é a glossectomia de língua média onde pequena porção da parte posterior da língua é removida. Também são recomendadas as cirurgias esqueléticas que permitem o reposicionamento de parte óssea de face com tração anterior dos tecidos adjacentes aumentando o espaço retrofaríngeo.
Em alguns casos, o médico pode solicitar a polissonografia um exame onde o paciente dorme na clínica ou hospital por uma noite, sendo monitorado durante todo o sono e vários aspectos são analisados.
Procure um especialista para recomendar o melhor tratamento a ser feito.

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